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Terminou por volta de 11 horas da manhã desta quarta-feira a rebelião na unidade dois da Penitenciária Estadual de Londrina (PEL II), no norte do Paraná, 24 horas depois do início do motim.
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Segundo o diretor geral do Departamento de Execução Penal (Depen), Luiz Alberto Cartaxo Moura, pouco antes desse horário, os presos já haviam descido do telhado da unidade, onde se amotinavam, e voltavam para as galerias. O Batalhão de Choque da Polícia Militar (PM) se preparava, no mesmo horário, para entrar nas alas.
Os presos tomaram o prédio por volta de 10h40 da terça-feira (6) e tentaram fazer alguns agentes penitenciários reféns, mas eles conseguiram se livrar.
Os detentos fizeram dez reféns, também presos, durante a rebelião. Um deles foi jogado do telhado e encaminhado para o Hospital Universitário de Londrina, em estado grave. Ainda não há informações sobre outros feridos.
Houve, também, tentativa de fuga em massa durante a madrugada desta quarta-feira. Os rebelados abriram um buraco em uma parede e pelo menos três conseguiram fugir. Um foi recapturado.
No início da manhã, foi possível ouvir gritos, tiros de balas de borracha e bombas de efeito moral para conter, segundo a polícia, a segunda tentativa de fuga desde que o motim começou.
O presídio foi bastante destruído durante a rebelião. Várias telhas e vidraças foram quebradas pelos presos. Muita fumaça foi vista, saindo das galerias, indicando a queima de colchões.