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Pelo menos 11 presos fugiram da Penitenciária Estadual de Londrina (PEL II) nesta quinta-feira, 8, menos de 24 horas depois do fim da rebelião, que terminou com uma pessoa morta e 24 feridas. Policiais militares usam cães farejadores e um helicóptero do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMoa) para tentar recapturar os detentos.
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Pela manhã, um túnel com aproximadamente 30 metros foi descoberto na face oeste da PEL II. Três homens tentavam escapar, mas recuaram. Um detento que estava no meio da mata foi recapturado.
Além da fuga, foi confirmada a morte do preso Eder Henrique Lopes da Silva, o Capetinha, que cumpria pena de 11 anos de reclusão pelos crimes de furto e tráfico de drogas. Ele foi arremessado do telhado da unidade durante a rebelião. Outros 24 presos feridos seguem internados em hospitais de Londrina.
A PEL II, maior presídio do interior do Paraná, com 1.150 homens, ficou destruída com a rebelião dos presos. "A finalidade de ressocialização não está mais garantida, sem falar da insegurança", afirmou o coordenador estadual do Movimento Nacional de Direitos Humanos, Carlos Enrique Santana.
O coordenador da Pastoral Carcerária, padre Edivan Pedro dos Santos, disse que as partes comuns estão muito destruídas. "Até reconstruir de novo, fazer a PEL II como era antes, vão-se dois anos, pelo menos, caso o governo ande ligeiro", relatou. Para o Departamento de Execuções Penais do Estado (Depen), a unidade tem segurança e segue ativada. Com informações do Estadão Conteúdo.