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O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa saiu do regime de prisão domiciliar. Um ano depois de fechar acordo de delação premiada com a força-tarefa da Operação Lava Jato, ele pode agora passar o dia fora, mas ainda sob monitoramento de tornozeleira eletrônica e com a obrigação de dormir em casa.
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A mudança de regime estava prevista no contrato firmado com o Ministério Público Federal e homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) - instância que conduz a Lava Jato no âmbito de políticos com foro privilegiado denunciados por Paulo Roberto Costa.
O advogado João Mestieri, que defende o ex-diretor da Petrobrás, destacou que ele deve cumprir horários rígidos - seu retorno ao lar tem que ocorrer até as 20h. Nos fins de semana Costa tem de ficar em casa.
Indicado
O ex-diretor assumiu o cargo estratégico na estatal em 2004, por indicação do PP. Ele revelou que outros partidos, como o PT e o PMDB, assumiram o controle de outras áreas da Petrobras. Costa citou 28 deputados e senadores supostamente beneficiários da corrupção que se instalou na estatal petrolífera. A delação premiada lhe garantiu, inicialmente, em outubro de 2014, a prisão domiciliar.
Regime
"Agora, Paulo Roberto Costa mudou de regime. Ele está em um semiaberto diferenciado", declarou o advogado Mestieri. "Continua com a tornozeleira e tem que dormir em casa. Ele está liberado para atividades profissionais, mas quanto a isso ainda não sei se ele vai exercer."
Mestieri destacou que a partir de outubro de 2016 o ex-diretor ganhará o regime aberto.