'Vai ter mais', diz Bolsonaro sobre ação da PF no Rio

"Vai ter mais. Enquanto eu for presidente, vai ter mais. Isso não é informação privilegiada, não. Vão falar que é informação privilegiada", disse Bolsonaro

© Reuters

Política Brasília 27/05/20 POR Estadao Conteudo

O presidente Jair Bolsonaro afirmou a apoiadores, na saída do Palácio da Alvorada, que vão "ter mais" ações da Polícia Federal como a ocorrida no Rio de Janeiro. Nesta terça-feira, 26, a corporação cumpriu mandado de buscas e apreensão no Palácio das Laranjeiras, residência oficial do governador Wilson Witzel (PSC), e em outros endereços ligados ao governo do Estado.

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Um apoiador que fazia parte da plateia em frente à residência oficial na manhã desta quarta-feira (27) agradeceu à PF "pela ação que tomou ontem no Rio de Janeiro contra aquele governador que não quer nada".

Veja também: Investigação da Operação Placebo remonta a esquema com Sérgio Cabral

"Vai ter mais. Enquanto eu for presidente, vai ter mais. Isso não é informação privilegiada, não. Vão falar que é informação privilegiada", disse Bolsonaro em resposta, ao som de aplausos.

Para outro apoiador que cobrou "Justiça em tempo real para todos que cumpriram crimes contra a população", o presidente assegurou: "A Polícia Federal está agindo".

A ação de ontem da PF faz parte da Operação Placebo, que apura possíveis desvios de recursos públicos destinados ao atendimento do estado de emergência de saúde pública do coronavírus no Rio. Segundo a PF, há indícios de um esquema de corrupção envolvendo uma organização social contratada para a instalação de hospitais de campanha e servidores da cúpula da gestão do sistema de saúde do Estado do Rio de Janeiro.

Novas buscas da PF no Rio de Janeiro acontecem nesta quarta. Mas a corporação cumpre ordens judiciais no âmbito do inquérito das fake news, que tramita junto ao Supremo Tribunal Federal (STF). Agentes realizam 29 buscas no Distrito Federal, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso, Paraná e Santa Catarina. Os mandados foram expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, relator da investigação no STF, e miram nomes ligados ao "gabinete do ódio".

 

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