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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Uma tentativa de roubo a uma agência bancária na Lapa (zona oeste de SP), na manhã desta terça-feira (2), acabou com um suspeito morto, dois feridos e um policial militar baleado na cabeça. Na fuga, ao menos um dos ladrões fez uma pessoa refém em uma ótica. A vítima foi libertada, por volta das 12h20, após cerca de 50 minutos de negociação de policiais do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais). O criminoso foi preso.
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Segundo a Polícia Militar, ao menos quatro criminosos entraram em uma agência do Banco do Brasil, na rua Afonso Sardinha, e anunciaram o assalto, por volta das 10h. Ao chegarem no local, os policiais afirmam terem sido recebidos a tiros. Um intenso tiroteio teve início, assustando moradores da região. Em vídeos feitos por quem passava pelo local, é possível ouvir grande quantidade de disparos.
Policiais isolam rua Afonso Sardinha, na Lapa (zona oeste de SP), após tentativa de roubo a banco Zanone Durante o confronto, um policial foi ferido na cabeça e encaminhado ao Incor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas). O estado de saúde dele era grave, segundo a Comunicação Social da corporação. Ele passaria por cirurgia.
A Rota (Rondas Ostensivas Tobias Aguiar) foi acionada para dar apoio e, ao chegar ao local, baleou três suspeitos, em nova troca de tiros entre a polícia e os criminosos, dos quais um morreu no local. O estado de saúde dos outros dois não foi informado. Ambos foram encaminhados a hospitais da região, segundo a PM.
Outro suspeito, ainda de acordo com a polícia, fugiu correndo por telhados de comércios e entrou em uma ótica, na altura do número 173 da rua Antônio Raposo, a cerca de 400 metros da agência bancária.
No local, ele fez um funcionário refém, ameaçando-o com um fuzil calibre 556. Policiais do Gate foram acionados e, após 50 minutos de negociação, conseguiram que ele se entregasse e libertasse o refém.
Nos primeiros quatro meses deste ano, foram registrados 9 roubos a banco na capital paulista, correspondendo a 69% dos total de 13 casos do tipo registrados em 2019 pela SSP (Secretaria da Segurança Pública), gestão João Doria (PSDB).
Entre janeiro e abril do ano passado, foram cinco ocorrências, representando 80% de aumento em relação ao mesmo período deste ano.