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Ao receber um pedido de ajuda de um Policial Militar do Rio de Janeiro, o presidente Jair Bolsonaro atacou o governador do Estado, Wilson Witzel, e insinuou que sabe onde ele deve estar brevemente. Witzel é investigado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por um suposto esquema de fraudes na área da saúde.
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"Eu não vou conversar com o Witzel. Até porque brevemente já sabe onde ele deve estar, né?", disse Bolsonaro, na saída do Palácio da Alvorada, pela manhã.
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Adversário político de Bolsonaro, Witzel foi alvo da Operação Placebo da Polícia Federal no dia 26 de maio - o que acirrou os ânimos em torno das suspeitas de interferência do presidente da República na corporação. Um dia antes a deputada bolsonarista Carla Zambelli (PSL-SP) indicou ter conhecimento de que haveria ações contra governadores.
O comentário de Bolsonaro desta quarta-feira, 3, foi feito após um apoiador, que se apresentou como sargento reformado da Polícia Militar, reclamar de uma taxação sobre a Previdência que estaria sendo aplicada sobre os salários de policiais reformados por incapacidade. Ele pediu que o presidente fizesse algo a respeito.
Diante de outros pleitos feitos por apoiadores, Bolsonaro disse que não tem poder de resolver tudo. "Sou um sozinho. É um grande sistema que a gente tem pela frente, mas vai chegar um tempo que vai passar o limite de muita gente", afirmou o mandatário.
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