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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O Palmeiras poderá ter um gasto menor do que o esperado inicialmente com a sua comissão técnica e economizar até R$ 13 milhões por não ter contratado Jorge Sampaoli. O clube negociou com o argentino, que tinha deixado o Santos após o término do Brasileirão. A pedida era de 4,5 milhões de euros (R$ 20,44 milhões na cotação da época) por toda a temporada -esse valor também incluía gastos com os integrantes da comissão.
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Mesmo com uma das maiores receitas entre os clubes do país, o Palmeiras não quis fazer a alta aposta no treinador estrangeiro. Vale destacar, também, que os custos seriam congelados pela cotação da época -o salário de Sampaoli e dos seus colegas não seria em moeda estrangeira.
Apesar de também ser valorizado no mercado da bola, Vanderlei Luxemburgo aceitou uma oferta mais modesta do que a do argentino. O treinador recebe um salário mais de duas vezes menor do que Sampaoli, e os valores gastos com os demais integrantes da comissão técnica brasileira também são mais baixos quando comparados aos dos estrangeiros.
Com Sampaoli, o Palmeiras também teria gastos com passagens aéreas para o treinador visitar os familiares. Em sua pedida, o técnico ainda pediu um percentual em conquistas do clube.
Sem entrar em acordo com o Palmeiras, o treinador acabou acertando com o Atlético-MG. Em Minas Gerais, Sampaoli recebe salário de R$ 1,2 milhão. O clube é responsável por arcar com R$ 500 mil e o restante fica a cargo da MRV Engenharia, patrocinadora do clube.