© REUTERS/David Mdzinarishvili
A organização do GP da Hungria de Fórmula 1 firmou nesta semana a ampliação do contrato com a categoria até 2027. O acordo em vigor anteriormente havia sido assinado em 2016 e valia por 10 anos, porém os promotores da prova realizada no circuito de Hungaroring, em Budapeste, preferiram já acionar o grupo Liberty Media para garantir a permanência do país por mais um ano no calendário.
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A Hungria recebe a Fórmula 1 de forma ininterrupta desde 1986, quando a primeira prova da história da Fórmula 1 disputada no Leste Europeu terminou com a vitória do brasileiro Nelson Piquet. Apenas o circuito de Monza, na Itália, é o local do calendário que tem uma sequência mais longa de GPs.
Neste ano, o GP da Hungria será o terceiro da temporada, depois apenas das duas corridas realizadas na sequência na Áustria. Segundo o diretor executivo do GP, Zsolt Gyulay, o país negociou condições especiais para ser confirmada como uma das etapas do campeonato.
"O aumento anual da taxa de direitos também foi reduzido, por isso poupamos vários bilhões de HUF (Forints Húngaros) para o Estado. Fizemos o possível durante as discussões para conseguir um bom acordo, tanto para o país quanto para o esporte, mesmo nesses tempos difíceis", disse.
A prova será no dia 19 de julho, mas a Hungria por pouco não recebeu uma rodada dupla de corridas, nos mesmos moldes de Áustria e Grã-Bretanha. "A opção de organizar duas corridas também surgiu durante as conversas, mas felizmente a situação da pandemia também melhorou nos outros países e o detentor dos direitos queria ir ao maior número possível de lugares. Então, neste caso, não foi possível realizar duas corridas por aqui", afirmou o Ministro da Inovação e Turismo da Hungria, László Palkovics.