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Os gastos com aposentadorias, pensões e assistência a pessoas da terceira idade vai pelo menos dobrar em termos reais nos próximos 20 anos, saindo do patamar de R$ 338 bilhões neste ano para R$ 725 bilhões em 2025 e cheguando a ao menos R$ 1 trilhão em 2050, em valores de hoje, sem contar a aposentadoria dos servidores públicos.
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Os dados, confome revela uma reportagem da Folha de S. Paulo, refletem os efeitos do envelhecimento da população combinado a regras pouco rigorosas para a concessão dos benefícios.
As projeções, feitas pelo economista e pesquisador do Ipea Paulo Tafner, não levam em conta a recém-aprovada fórmula 85/95 para a aposentadoria por tempo de contribuição.
A nova regra, já em vigor, permite que no geral o trabalhador se aposente com o benefício integral antes do que seria possível pela regra do fator previdenciário, elevando em cerca de 25% os gastos projetados para 2050, chegando, portanto, a cerca de R$ 1,25 trilhão.
O Brasil faz parte de um grupo de apenas seis países que não impõem uma idade mínima para a aposentadoria, ao lado de Turquia, Egito, Nigéria, Argélia e Eslováquia.