Países devem adotar políticas para crise não piorar diz Banco Mundial

A instituição divulgou uma previsão de queda de 8% para o PIB do Brasil em 2020 e de recuperação lenta em 2021, com alta de 2,2%

© Shutterstock

Economia Mercado financeiro 09/06/20 POR Estadao Conteudo

Algumas economias da América Latina não chegaram ao pico do número de casos de covid-19 e "seguem aumentando de maneira preocupante", disse na segunda-feira, 8, o economista-chefe do Grupo de Perspectivas Globais do Banco Mundial, Carlos Arteta.

PUB

A instituição divulgou uma previsão de queda de 8% para o PIB do Brasil em 2020 e de recuperação lenta em 2021, com alta de 2,2%. O resultado põe o País entre os piores desempenhos da região.

Veja também: Governo federal administra 51 mil imóveis em todo o país

Para Arteta, os países devem adotar as políticas necessárias "para evitar que a crise sanitária fique pior".

O economista do Banco Mundial respondia a uma pergunta sobre os riscos de tomar decisões sobre reabertura da economia num momento em que autoridades omitem dados sobre o quadro real da pandemia, como é o caso do Brasil. Arteta, porém, evitou comentar diretamente a falta de transparência nos dados sobre a doença no País.

Após mudar o horário da divulgação do boletim diário sobre covid-19, o Ministério da Saúde tirou o portal do ar na noite de quinta-feira, 4. Quando o site retornou, passou a apresentar apenas informações sobre os casos 'novos', ou seja, registrados no próprio dia. Desapareceram números consolidados e o histórico da doença desde seu começo. No domingo, 7, o governo anunciou que voltaria a informar seus balanços sobre a doença. Mas mostrou números conflitantes, divulgados no intervalo de poucas horas.

"Ainda não há indício claro de que algumas economias na região chegaram a um pico de casos, seguem aumentando de maneira preocupante. Assim, qualquer decisão precisa envolver políticas necessárias para evitar que essa crise sanitária fique pior", afirmou Arteta em teleconferência com jornalistas da América Latina.

Segundo ele, cada país lida com a crise de maneira diferente, dependendo do contexto, mas o economista destacou que é "urgente" controlar a crise sanitária e proteger populações vulneráveis. "A solução mais permanente será o desenvolvimento e a disseminação de uma vacina efetiva. Isso pode levar muitos anos", alertou. "Essa crise sanitária estará conosco por bastante tempo. Inclusive se as medidas de confinamento são relaxadas, será necessário impor comportamento de distanciamento social", acrescentou.

Veja também: Banco Mundial projeta queda de 8,0% no PIB do Brasil em 2020

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

fama Beto Barbosa Há 3 Horas

Beto Barbosa é criticado por ter se casado com adolescente de 15 anos

fama Redes Sociais Há 2 Horas

Jojo Todynho vira garota-propaganda da Havan, que ironiza 'cancelamento'

politica BOLSONARO-JUSTIÇA Há 2 Horas

Bolsonaro terá benefício em prescrição de crimes ao fazer 70 anos em 2025

fama TV Há 23 Horas

Elizabeth Savala faz 70 anos e negocia volta à TV

fama INFLUENCIADOR-DIGITAL Há 22 Horas

Virgínia, Felipe Neto e outros influenciadores deixaram de pagar R$ 30 mi em tributos com o Perse

fama Jay Leno Há 23 Horas

Jay Leno visto em Los Angeles com o rosto magoado e o pulso fraturado

esporte FUTEBOL-NEYMAR Há 22 Horas

'Nunca estivemos tão livres para decidir', diz pai sobre futuro de Neymar

economia DÉCIMO-TERCEIRO Há 3 Horas

Veja quem tem direito ao 13º proporcional e como calcular o valor

fama CARIÚCHA-CANTORA Há 23 Horas

Cariúcha não apresenta 'Fofocalizando', e programa revela cirurgia plástica

mundo Austrália Há 21 Horas

Turista tem perna amputada após ficar preso em rochas; resgate levou 20h