'Em dez anos, mercado livre deve ter até 50% do consumo'

Wilson Ferreira Junior, presidente da Eletrobras, cita o crescente interesse por energia certificada, proveniente de fonte renováveis

© DR

Economia Mercado Livre 14/06/20 POR Estadao Conteudo

Em dez anos, o mercado livre de energia deve responder por mais da metade do consumo brasileiro, concentrando todo o consumo industrial e comercial de grande porte, e possivelmente também o segmento residencial de maior consumo. A avaliação é do presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Junior. "Acredito muito nesse mercado, acho que é a saída, tal qual em outros países do mundo, e faz parte do projeto de modernização do setor", disse o executivo, citando projeto de lei do Senado, durante live promovida na tarde desta sexta-feira passada pela Genial Investimentos.

PUB

Ele destacou, em particular, o movimento de segmentação que vem sendo observado pelos agentes de comercialização e customização dos contratos e serviços no mercado livre, para melhor atendimento do consumidor. E citou, em particular, o crescente interesse por energia certificada, proveniente de fonte renováveis. "E teremos vantagem nisso, nós Eletrobras e o Brasil, mas nós mais que o Brasil", disse, referindo-se ao fato de que a matriz elétrica da estatal possui 96% de fontes renováveis, enquanto no Brasil esse índice é de cerca de 80%.

Ferreira Jr. também citou que após um período de preços mais baixos, afetados pela redução da atividade econômica provocada pela pandemia, já se observa um início de recuperação, refletindo o otimismo dos mercados com a retomada econômica.

O presidente da Eletrobras minimizou os problemas enfrentados por alguns agentes do mercado livre no início das medidas de distanciamento social, quando consumidores livres foram à Justiça em busca de liminares que permitissem flexibilização dos contratos. "Tem muito pouca tentativa de mudança de contrato", disse.

Segundo ele, a Eletrobras registrou apenas pedidos de renegociação para o pagamentos das faturas, por causa de problemas de caixa enfrentados por seus clientes.

"Este é um mercado rigoroso, onde as relações bilaterais são muito importantes, e isso explica em grande medida o porquê da não enganação", disse Ferreira Jr., em uma referência à uma possível tentativa de consumidores de buscar uma redução de contratos para se aproveitarem do momento de baixa dos preços no mercado spot.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

brasil São Paulo Há 23 Horas

Mulher vê família ser assaltada, vai em casa e solta seu pitbull; vídeo

fama Redes Sociais Há 1 Hora

Gkay posa de calcinha em frente ao espelho: 'que nave'

fama Luto Há 23 Horas

Cantor que venceu um câncer aos 18 anos morre em acidente de carro

lifestyle Signos Há 23 Horas

Estes são os signos mais modestos (e conservadores) do zodíaco

justica Distrito Federal Há 23 Horas

Mulher é morta a facadas pelo companheiro na frente dos filhos

brasil Santa Catarina Há 22 Horas

Casa do autor de ataque em Brasília pega fogo em Santa Catarina

fama CAMILA-PITANGA Há 21 Horas

Tive muitos encontros capazes de ampliar a minha sexualidade, diz Camila Pitanga

brasil jogo do aviãozinho Há 19 Horas

Jovem que perdeu 500 mil em apostas revela abstinência: 'tremedeira'

politica G20 Há 23 Horas

Biden visita Amazônia e anuncia recursos para projetos

mundo Caso Pelicot Há 23 Horas

Suspeito de estuprar Gisèle Pelicot planejava violar a própria mãe