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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Angelina Jolie, 45, resolveu se abrir e opinar sobre as manifestações contra o racismo que têm ocorrido nos Estados Unidos e em todo mundo, motivadas pelo assassinato de George Floyd, em maio, por um policial.
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"Há mais de 70 milhões de pessoas que tiveram que deixar suas casas em todo o mundo por causa de guerras e perseguições - e há racismo e discriminação na América", disse Jolie em entrevista à revista britânica Harper's Bazaar.
"Um sistema que me protege, mas pode não proteger minha filha -ou qualquer outra outro homem, mulher ou criança em nosso país com base na cor da pele - é intolerável", acrescentou a atriz, que adotou Zahara, 15, na Etiópia.
Jolie ainda afirmou que é necessário lutar por leis e políticas "que realmente impactem o racismo estrutural e a impunidade". "Acabar com os abusos policiais é apenas o começo. Vai muito além disso, para todos os aspectos da sociedade, do nosso sistema educacional à nossa política", disse.
Elogiando os organizadores dos protestos, a atriz disse ainda que o mundo parece estar "acordando", uma vez que está sendo forçado a lidar com um "acerto de contas" de vozes que não eram ouvidas.