Covid-19: Brasil deve ter acordo para vacina de Oxford

O produto é um dos imunizantes mais promissor em teste

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Brasil Pandemia 24/06/20 POR Estadao Conteudo

O ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou nesta terça, 23, à comissão mista do Congresso que acompanha as medidas de enfrentamento à pandemia que o Brasil deve assinar esta semana acordo com a Universidade de Oxford para produzir uma possível vacina contra a covid-19. O produto é um dos imunizantes mais promissor em teste.

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"Já estamos com a ligações paralelas com a Universidade e com a AstraZeneca (farmacêutica) já bem adiantadas, envolvendo a Fiocruz, a Bio-Manguinhos. E a Casa Civil está analisando essa assinatura para os próximos momentos, de hoje para amanhã."

Pazuello afirmou ainda que o governo também estuda parcerias similares para outras vacinas promissoras. "As outras iniciativas são referentes à Moderna, que é americana, e a uma chinesa, na mesma linha de São Paulo. Isso nós estamos trabalhando em paralelo. E, sim, é o objetivo número um do SUS e do ministério que a gente tenha acesso e entrada direta junto à estrutura de fabricação, para que a gente não perca o bonde, para podermos participar e ter a liberdade de fabricar a vacina, de não só a comprar."

O diretor do Instituto Butantã, Dimas Covas, ainda disse ontem estar muito otimista com a possibilidade de que o governo do Estado de São Paulo tenha, até o fim deste ano, uma vacina contra o novo coronavírus. No dia 11, o governador do Estado, João Doria (PSDB), anunciou uma parceria entre o Instituto Butantã e a farmacêutica chinesa Sinovac para a produção de um antígeno. Segundo Covas, o instituto está "fortemente empenhado" no desenvolvimento de um agente imunizador. Covas reforçou o cronograma que havia sido divulgado da realização de um estudo clínico até o fim de outubro e, caso seja aprovado, da produção da vacina no início do próximo ano.

Orçamento

O ministro interino lembrou que o orçamento previa para a área de Saúde cerca de R$ 140 bilhões, em 2020. Outros 40 bilhões foram destinados pelo Congresso Nacional por meio de créditos extraordinários para o combate à pandemia. Mas Pazuello reconheceu que apenas 11 bilhões desses recursos, o equivalente a um terço, foram gastos até agora, por diversos entraves. 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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