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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Ministério Público de São Paulo decidiu arquivar o pedido de inquérito feito por uma associação LGBTQ+ contra o jogador de futebol Neymar Jr., 28, após supostos comentários homofóbicos feitos contra o então namorado de sua mãe, Tiago Ramos, 36. O órgão confirmou a decisão nesta quarta-feira (24).
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O pedido de apuração e abertura de inquérito tinha sido feito pelo ativista Agripino Magalhães, após o vazamento de áudios em que o jogador conversa com dois amigos e usa o termo "viadinho" para falar sobre o modelo. Um dos amigos ainda fala: "Vamos matar, enfiar um cabo de vassoura no c* dele".
Agripino afirmou que chegou a receber ameaças de morte após o pedido de inquérito contra o jogador. Segundo ele, apesar de o Ministério Público ter arquivado a apuração proposta, o órgão decidiu dar prosseguimento a investigação sobre essas ameaças.
Tiago, que não está mais namorando a mãe do jogador, Nadine Gonçalves, 52, comentou a fala de Neymar em um vídeo publicado em suas redes sociais na semana passada, e afirmou que não registrou boletim de ocorrência contra o jogador e que entendia o comentário dele.
"Pelo fato de eu também ser filho, eu entendo o comentário dele, em um momento de tensão, nervosismo, sem saber ao certo o que estava acontecendo com sua mãe", afirmou o modelo, que disse ter ido à delegacia com a mãe do jogador, mas para esclarecer a suposta briga que eles teriam tido.
Foi após essa briga que Neymar fez os comentários a dois amigos. Na ocasião, Tiago foi levado ao hospital, com um ferimento no braço. Boatos chegaram a apontar uma possível agressão entre o casal, o que foi negado por Tiago no mesmo vídeo.
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