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O Reino Unido vai manter, no ano que vem, os 450 militares que tem atualmente em missão de treino e aconselhamento no Afeganistão, anunciou hoje (27) o ministro da Defesa, Michael Fallon, por meio de uma declaração enviada ao Parlamento britânico. O anúncio ocorre semanas depois de os Estados Unidos terem anunciado o prolongamento da sua missão militar naquele país.
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“A nossa decisão e a dos Estados Unidos reforçam o compromisso da Otan [Organização do Tratado do Atlântico Norte] de treino e assistência às forças afegãs”, afirma Fallon no texto.
A decisão do Reino Unido, que já retirou suas forças de combate, se segue ao anúncio do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, de que seu país manterá uma força no Afeganistão em 2016.
"O governo do Reino Unido reconhece que levará um tempo para que a ANDSF (forças de segurança e defesa nacional afegã) se torne uma força de pleno combate capaz de dar segurança completa ao povo do Afeganistão", acrescentou o ministro britânico.
"Portanto, fizemos planos para revisar nosso compromisso à luz da situação geral de segurança", explicou.
"Tanto nossa decisão como a dos EUA evidenciam o contínuo compromisso da Otan para treinar e ajudar as forças afegãs a serem mais fortes", disse.
A missão aliada no Afeganistão se limita agora a treinar e a assessorar as forças afegãs até o fim de 2016.
A presença internacional no Afeganistão teve início no final de 2001 para combater a rede terrorista Al Qaeda após os atentados de 11 de setembro nos EUA. Com informações da Agência Brasil.