SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Quem acompanha as redes sociais de Nicolas Prattes, 23, percebeu que o ator tem passado este período de quarentena na companhia de Branca, uma cachorra que ele adotou após a antiga dona morrer de Covid-19. "A Branca é um ser de luz que surgiu no meio desse momento estranho e triste que estamos vivendo. Brincar com ela deixa o dia cem por cento mais leve."
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"Nos deparamos com a notícia de que uma senhora que morava com 11 gatos e 3 cachorros num apartamento na zona sul do Rio de Janeiro tinha falecido por causa da Covid-19. Esse apartamento ia ser posto à venda e os bichos não tinham destino", diz Prattes, em entrevista ao GShow, que fiz que soube dessa história através de uma corrente de um aplicativo de mensagens.
O ator afirma que ele e sua família decidiram adotar um dos animais, e optaram por uma cadela parecia ter menos chances de ser escolhida. "A mensagem vinha falando que ela não ia com qualquer um, que ia ser complicado e quem quisesse adotar ia ter que arcar com esse desafio. Não pensamos duas vezes, dotamos e abraçamos essa causa."
"Quisemos abraçar essa causa e decidimos adotar a Branquinha, porque ela era a cadelinha que vinha com a descrição de ser mais difícil a adaptação", completa.
De acordo com a reportagem, Branca é uma vira-lata de cerca de quatro anos, que viveu dois anos deles com a antiga dona e, antes disso, era cuidada por um morador de rua. Prattes afirma que a adaptação na nova casa não foi fácil.
"Os três primeiros dias foram bem difíceis, como já tinham nos avisado. Ela não queria comer, ficava sempre no mesmo lugar, olhando para o portão, provavelmente querendo ir para a casa antiga", diz o ator, que está com Branca há sete semanas.
"Já estávamos preparados para isso. Temos nossa veterinária de confiança, que deu todas as ferramentas para que essa adaptação fosse a melhor possível. Hoje, graças a Deus, ela está supersaudável, feliz e pronta para essa nova etapa da vida dela."
Prattes diz ainda que Branca deixou sua quarentena muito mais alegre e também continua uma corrente para que os demais animais também fossem adotados. "Divulgamos durante mais de um mês todos os animais, com idade, nome e as fotos, e hoje todos estão com lar. Conseguimos dar um final feliz para essa história", conclui.