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Após o recesso de finados, o governo federal inicia hoje um mês delicado na relação direta com o principal aliado, o PMDB.
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Na Câmara, o presidente da Casa, Eduardo Cunha (RJ), promete dar celeridade aos pedidos de impeachment apresentados pelos partidos de oposição, mesmo estando acuado com as denúncias de corrupção que pesam contra ele no âmbito das investigações da Operação Lava-Jato.
No Senado, o presidente Renan Calheiros (PMDB-AL) marcou para a segunda quinzena do mês a sessão do Congresso que analisará a manutenção ou derrubada dos vetos presidenciais, em uma série de projetos que compõem a chamada pauta bomba. Um dos vetos mais delicados é o reajuste médio de 59,5% para os servidores do Judiciário.
No mesmo dia, 15 de novembro, o PMDB fará um congresso da legenda no qual a ala oposicionista ao Planalto pretende engrossar o discurso pelo desembarque imediato do governo, apesar dos esforços do vice-presidente Michel Temer, segundo informações do Correio Braziliense.