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A tarifa de energia elétrica já acumula uma alta de 49,03% de janeiro a outubro, o equivalente a uma contribuição de 1,44 ponto porcentual para a taxa de 8,52% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do período. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 6, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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Como resultado, a conta de luz voltará a ser o vilão da inflação no fechamento do ano de 2015, prevê Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de Índices de Preços do IBGE. "Ninguém vai tirar da energia elétrica a liderança (no ranking dos impactos sobre o IPCA de 2015)", disse ela.
Em novembro, a energia elétrica também impactará a inflação do mês. O IPCA absorverá o reajuste de 16% autorizado para uma das concessionárias do Rio de Janeiro a partir de 7 de novembro. Também haverá aumento em São Paulo, com reajuste de 15,5% em uma das concessionárias da região a partir do dia 23 deste mês.
Outros itens que devem impactar o IPCA de novembro são os ônibus urbanos em Belo Horizonte, onde o reajuste de 9,68% revogado em setembro volta a valer a partir de 25 de outubro, e em Fortaleza, com alta de 14,58% a partir do dia 7 de novembro; a tarifa de táxi em Goiânia, com elevação de 9,63% desde 12 de outubro; o aumento médio de 8% em algumas tarifas bancárias de instituições financeiras a partir da segunda semana de outubro; e a conta de telefone celular de uma operadora em atividade em parte do País, que aumentará a tarifa em 18,18% a partir da segunda quinzena de outubro.
Na direção oposta, o gás encanado no Rio de Janeiro contribuirá no sentido de conter a inflação, devido à ligeira queda de 0,48% na conta em vigor desde o dia 1º de novembro. Com informações do Estadão Conteúdo.