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A vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Maria Thereza de Assis Moura, negou hoje (15) habeas corpus ao ex-secretário estadual de Saúde do Rio de Janeiro Edmar Santos, preso na semana passada por suspeita de integrar uma organização criminosa que teria fraudado contratos de compra de respiradores pulmonares, que são usados em pacientes com covid-19.
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Na decisão, a ministra indeferiu o pedido de liberdade por razões processuais ao entender que o caso precisa ser julgado definitivamente pelo Tribunal de Justiça do Rio antes de chegar ao STJ. No último fim de semana, outro habeas corpus foi negado pela primeira instância do Judiciário local de forma liminar (provisória).
Mais cedo, o governador do Rio, Wilson Witzel, que também é investigado no caso, mas pelo STJ, disse que vai seguir governando “com ética e transparência”. Witzel se manifestou sobre um acordo de delação premiada que Edmar Santos teria assinado com a Procuradoria-Geral da República (PGR) e que ainda não foi homologado.
“Com relação às informações divulgadas pela imprensa sobre um possível acordo de delação do ex-secretário de Saúde Edmar Santos com a PGR, reafirmo, com serenidade e firmeza, o meu compromisso com a população do Rio de Janeiro de governar com ética e transparência”, escreveu o governador em uma rede social.
<blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">Continuaremos combatendo a corrupção. Fui um juiz linha dura e isso, Infelizmente, está incomodando muita gente ligada ao crime organizado e às máfias que atuam no estado. Por que será que alguns não querem um ex-juiz governando o Estado?</p>— Wilson Witzel (@wilsonwitzel) <a href="https://twitter.com/wilsonwitzel/status/1283390926958755840?ref_src=twsrc%5Etfw">July 15, 2020</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script>
Com informação: Agência Brasil