© Federação Israelita / Divulgação
O subprocurador-geral Lucas Furtado pediu ao Tribunal de Contas da União (TCU), nesta quinta-feira, 16, o afastamento do chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom), Fábio Wajngarten.
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O pedido enviado ao presidente do TCU, José Mucio Monteiro, foi baseado em uma reportagem publicada pelo jornal O Globo informando que a Secom vem descumprindo determinação da Controladoria-Geral da União (CGU) e mantendo em segredo dados sobre gastos com publicidade na internet.
Na representação, o subprocurador pede o afastamento temporário de Wajngarten até que os fatos sejam apurados - de modo a evitar que o chefe da Secom 'retarde ou dificulte' a investigação.
No documento, o subprocurador destaca que ainda que a ocultação dos dados públicos 'em frontal desrespeito ao princípio da publicidade na Administração Pública' representa 'flagrante descumprimento' da lei por parte da Secom e de Wajngarten.
O chefe da Comunicação do governo federal nega omissão de informações. No Twitter, ele disse que 'a Secom não descumpriu a determinação da Controladoria Geral da União, que ainda não se manifestou neste caso específico'. Wajngarten também voltou a dizer que a Secretaria de Comunicação da Presidência não decide sobre a contratação direta de sites e blogs. "A Secom, por meio de uma agência de publicidade, contrata a plataforma Google Ads, que apresenta os anúncios ao público definido na campanha e cobra cada vez que ele clica na peça digital", disse.
<blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">Ao contrário do que afirma a matéria do jornalista, a Secom não descumpriu a determinação da Controladoria Geral da União, que ainda não se manifestou neste caso específico. <a href="https://t.co/w8ljjV2CoM">pic.twitter.com/w8ljjV2CoM</a></p>— Fabio Wajngarten (@fabiowoficial) <a href="https://twitter.com/fabiowoficial/status/1283789945614807040?ref_src=twsrc%5Etfw">July 16, 2020</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script>
<blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">Ou seja, diferentemente da narrativa do jornalista, não houve contratação de sites nem blogs diretamente pela Secom e, consequentemente, descumprimento de qualquer decisão da GCU.</p>— Fabio Wajngarten (@fabiowoficial) <a href="https://twitter.com/fabiowoficial/status/1283789948731129859?ref_src=twsrc%5Etfw">July 16, 2020</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script>