Brasil extradita para o Paraguai acusado de financiar o Hezbollah

O libanês foi preso pela última vez em setembro de 2018 na cidade de Foz do Iguaçu acusado de falsificar um documento.

© Reuters

Justiça Extradição 17/07/20 POR Notícias ao Minuto

O Governo brasileiro extraditou hoje para o Paraguai o libanês Assad Ahmad Barakat, acusado de liderar uma organização criminosa na fronteira entre o Brasil, Paraguai e a Argentina, alegadamente dedicada ao financiamento do grupo Hezbollah. O libanês foi preso pela última vez em setembro de 2018 na cidade  de Foz do Iguaçu, na tríplice fronteira, acusado de falsificar um documento, e foi extraditado porque sob ele pendia um mandado de captura internacional emitido pela Interpol do Paraguai, informou a Polícia Federal brasileira.

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O extraditado "foi levado de helicóptero para a cidade de Foz do Iguaçu, onde foi entregue às autoridades paraguaias na Ponte Internacional da Amizade (localizada na fronteira)", adiantou a polícia.

Apesar de enfrentar diversas acusações, Assad Ahmad Barakat foi detido no Brasil com base no processo que a Justiça do Paraguai abriu sobre falsificação de documentos.

Segundo informações da inteligência dos Estados Unidos citadas pela imprensa paraguaia, o libanês está ligado ao chamado "Clã Barakat", composto por libaneses suspeitos de praticarem lavagem de dinheiro de capitais cujo objetivo seria financiar o grupo Hezbollah.

Segundo esses relatórios, Assad Ahmad Barakat liderava uma organização criminosa em Ciudad del Este, a segunda maior cidade do Paraguai.

Há dois anos, a Unidade de Informações Financeiras do Paraguai (FIU) ordenou o congelamento de bens e dinheiro dos membros do grupo alegadamente liderado pelo libanês agora extraditado, acusados de crimes como contrabando, falsificação de dinheiro e de documentos, extorsão, tráfico de droga e de armas, e financiamento de terroristas.

Assad Ahmad Barakat já tinha sido preso no Brasil em 2002. No mesmo ano, o Supremo Tribunal Federal julgou um pedido de extradição efetuado pela Justiça paraguaia na qual era acusado de envolvimento em delitos relacionados à apologia ao crime, evasão de divisas e falsificação.

No ano seguinte, o libanês foi extraditado para o Paraguai e condenado a seis anos de prisão.

Em 2006, Assad Ahmad Barakat foi incluído na lista do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos de pessoas e entidades que financiam o Hezbollah na região da tríplice fronteira.

Libertado da prisão em 2008, regressou ao Brasil, mantendo negócios no Paraguai, Argentina e no Chile.

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