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O Governo regional de Madrid aprovou hoje a transferência e o enterro de 59 vítimas mortais da pandemia de covid-19 que não tinham sido até agora reclamadas por familiares ou outras pessoas. Os corpos estavam no Instituto de Medicina Legal da comunidade autônoma de Madrid, uma das instituições que serviram de necrotério provisório durante o auge da pandemia, que na região matou até hoje 8.448 pessoas e foi a mais atingida das 17 regiões em que se divide Espanha.
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A decisão encerra um processo em que, segundo afirma em comunicado o Governo regional de Madrid, prevaleceu o respeito e a dignidade daqueles que morreram devido ao vírus.
A morte destas pessoas ocorreu antes de 21 de abril e os seus restos mortais foram guardados num dos três locais autorizados.
Mais de três meses após a morte destas pessoas, os 59 falecidos serão assim enterrados no Cemitério Sul da capital espanhola, tendo o Governo regional aprovado um montante de 134.000 euros para o seu serviço funerário.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 616 mil mortos e infectou quase 15 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Os Estados Unidos são o país com mais mortos (142.068) e mais casos de infecção confirmados (mais de 3,9 milhões).
Seguem-se Brasil (81.487 mortos, mais de 2,1 milhões de casos), Reino Unido (45.501 mortos, mais de 296 mil casos), México (40.507 mortos, mais de 356 mil casos), Itália (35.073 mortos e mais de 244 mil casos), França (30.177 mortos, mais de 331 mil casos) e Espanha (28.424 mortos, mais de 266 mil casos).