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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Escola Estadual Professor Crispim de Oliveira, no Jardim Paulistano, na zona norte da capital paulista, foi furtada ao menos duas vezes entre os dias 18 e 22 deste mês. Toda fiação foi levada por criminosos e, por isso, o local ficou sem eletricidade, de acordo com a direção da unidade de ensino.
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Em um vídeo compartilhado em redes sociais, a direção da escola explica que o quadro de energia e toda a fiação subterrânea, do primeiro piso do colégio, foram levados por suspeitos, ainda não identificados, entre a noite do dia 18 e a madrugada do dia 19, durante um fim de semana em que a escola estava vazia.
"Fomos surpreendidos. Estamos preocupados, pois na quarta-feira [22] foi levado o outro quadro [de energia] do corredor de cima, onde tiraram ele e as fiações. Ou seja, estamos sem energia elétrica", diz. Este furto do dia 22, acrescenta, ocorreu mesmo com funcionários dentro do prédio. Após constatar o crime, a direção da unidade registrou um boletim de ocorrência no 74º DP (Jaraguá).
A delegacia registrou 157 furtos em junho, mesmo mês em que a escola foi invadida duas vezes, representando alta de 103% neste tipo de crime, em relação ao mês anterior, quando 77 furtos chegaram ao conhecimento da Polícia Civil. Os dados são da SSP (Secretaria da Segurança Pública), gestão João Doria (PSDB).
A reportagem apurou que a escola estadual foi alvo de outra invasão, seguida de furto, em 29 de maio deste ano, e que sua diretoria solicita há cinco meses para que os muros da unidade tenham a altura aumentada, para dificultar invasões. Nada foi feito, porém, até o momento.
Para garantir a segurança dos funcionários, a unidade fará atendimentos presenciais somente às quartas feiras, das 10h às 16h, de acordo com a direção. Dúvidas podem ser tiradas pelo telefone, que também é WhatsApp (11) 3972-0931.
A Secretaria Estadual da Educação, gestão João Doria (PSDB), disse lamentar os furtos ocorridos na Escola Estadual Professor Crispim de Oliveira. A pasta afirmou que um sistema de alarme e câmeras de monitoramento foi adquirido pela unidade de ensino, "quando houve a ocorrência."
A instalação do equipamento de segurança, acrescentou, será feita quando a fiação furtada da unidade for recolocada, o que irá ocorrer, segundo a secretaria, "ainda nessa semana" "A unidade recebeu mais de R$ 140 mil pelo Programa Dinheiro Direto na Escola Paulista", afirmou trecho de nota.
Além disso, a pasta disse que, por meio do Programa Conviva, as câmeras serão integradas ao Gabinete de Segurança, em parceria com a Polícia Militar. "A unidade ainda vai receber uma obra completa com investimento previsto de R$ 875 mil."
A SSP (Secretaria da Segurança Pública) foi questionada sobre as investigações sobre os furtos a escola, da mesma forma que a Polícia Militar também sobre rondas feitas na região. Ambas, porém, não responderam até a publicação desta reportagem.