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Os Estados Unidos ultrapassaram hoje mais uma trágica barreira no âmbito da pandemia do novo coronavírus: mais de 150 mil mortes, o balanço oficial de vítimas mais elevado do mundo (e mais de um quinto do total de mortes a nível global, que se situa, nesta altura, acima das 662 mil).
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Com a doença a impactar de forma muito severa vários estados americanos, as autoridades sanitárias já anunciaram registros diários recorde de óbitos na Flórida e na Califórnia nesta quarta-feira, o que eleva o total acumulado acima dos 150 mil.
O último balanço oficial, relativo a terça-feira, dava conta de 149.085, depois de um acréscimo de 1.497 mortes, números que já não se viam desde maio. Agora, de acordo com a Universidade Johns Hopkins, a contagem está em 150.034, sendo que o balanço ainda não está fechado.
A primeira morte por coronavírus nos Estados Unidos aconteceu em 29 de fevereiro e o país atingiu as 50 mil mortes a 23 de abril (54 dias depois), chegando, depois às 100 mil a 27 de maio (34 dias depois). A barreira dos 150 mil chega, portanto, 63 dias depois.
De acordo com a CNN, a Association of American Medical Colleges, uma associação de educação médica, avisa que se os Estados Unidos não conseguirem controlar a pandemia agora, arrisca uma subida drástica de mortes, para "as várias centenas de milhares".
Isto numa altura em que o presidente da Reserva Federal norte-americana (Fed), Jerome Powell, alerta para a recessão econômica mais severa de todos os tempos.