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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Os profissionais mais velhos, que pertencem ao grupo de risco na pandemia, tiveram o maior aumento relativo no número de demissões no primeiro semestre deste ano, na comparação com o mesmo período de 2019, segundo dados do Caged, cadastro do Ministério da Economia sobre o emprego formal.
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Cerca de 67 mil profissionais com 65 anos ou mais saíram do emprego, o que representa uma alta de 25% ante os primeiros seis meses de 2019. Na faixa etária de 50 a 64 anos, o crescimento foi de 9%, com 756 mil pessoas que foram dispensadas ou pediram demissão no período.
Nas etapas intermediárias da carreira a tendência foi contrária. Na faixa dos 25 aos 29 anos o que se viu foi uma queda de 2,3% nos desligamentos, o que representa 1,4 milhão de demissões. E dos 30 aos 39 anos, um recuo de 1,6%, com 2,3 milhões de cortes.
A faixa etária até 17 anos também teve mais trabalhadores saindo do emprego nos primeiros seis meses de 2020. Foram cerca de 100 mil, alta de 17% ante 2019.