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O técnico do Corinthians, Tiago Nunes, exaltou a atuação da equipe na vitória por 2 a 0 sobre o Red Bull Bragantino, na noite de quinta-feira, no estádio do Morumbi, em São Paulo. O time alvinegro se classificou para as semifinais do Campeonato Paulista e vai encarar o Mirassol neste domingo, na Arena Corinthians, também na capital.
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"A avaliação é de uma partida consistente, equilibrada. A equipe se portou bem em todos os aspectos do jogo, conseguiu ter uma organização defensiva compacta, neutralizar as principais armas do Bragantino. Ofensivamente, a equipe foi cirúrgica, teve algumas oportunidades claras, mas foi um jogo de meio-campo, que rodou muito a bola. A gente se apresentou para jogar de trás sempre que teve oportunidade. Em outros momentos esticou a bola para a presença do Jô no comando de ataque. Foi um jogo que eu considero consistente contra uma grande equipe, qualificada, que nos dá confiança para que a gente possa se manter evoluindo na competição", avaliou o treinador.
Tiago Nunes rechaçou o rótulo de "zebra" para o Mirassol, que venceu o São Paulo por 3 a 2 na quarta-feira, no Morumbi. A equipe do interior perdeu 18 jogadores durante a paralisação do futebol causada pela pandemia do novo coronavírus. Além disso, o atacante Zé Roberto, que marcou dois gols contra o São Paulo, havia sido inscrito no Paulistão na última terça-feira, véspera da partida.
"Não tem nada de zebra, o Mirassol chegou por méritos próprios, por seu esforço, sua qualidade de jogo, seu grande trabalho, seu treinador, sua continuidade, sua estrutura. Respeitamos muitos eles. Sabemos que eles têm uma equipe competitiva, que tenta jogar um bom futebol, teremos que fazer um grande jogo para conquistar a vaga na final", disse Tiago Nunes.
O Corinthians chega embalado para as semifinais. Até a parada do futebol, a equipe tinha poucas chances de se classificar para as quartas de final. No entanto, ganhou os dois jogos e viu o Guarani perder duas vezes.
"Tivemos muitas partidas positivas na primeira parte do ano em que não conseguimos ter os gols e também sofremos gols, que eram um pouco fora do controle, até um pouco anormais para a rotina do futebol. E principalmente a convicção dos atletas e da comissão técnica no trabalho que está sendo desenvolvido. A competitividade, o quanto os atletas se doam dentro de campo, somado também à personalidade que têm para jogarem em momentos de pressão acaba criando essa regularidade nesse momento", afirmou o treinador.