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Nos últimos dias, os aliados do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), estão tentando aproximação com os integrantes do Conselho de Ética e líderes das bancadas com o objetivo de conquistar os votos necessários para preservar o mandato do peemedebista.
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De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, estariam sido cobrados favores antigos, como cargos, indicações e auxílios financeiros a campanhas. O apoio em eleições municipais é uma das principais moedas de troca, refere o jornal.
Segundo a publicação, a disputa tenta convencer o relator do caso de Cunha no conselho, Fausto Pinato (PRB-SP), a ser mais brando – ele é correligionário do pré-candidato à Prefeitura de São Paulo Celso Russomanno.
No entanto, a sondagem esbarra na avaliação de que seria negativo para as pretensões eleitorais de Russomanno que seu partido apoiasse a permanência de Cunha.
Aliados de Cunha pretendem convencer Pinato a propor uma pena mais branda a Cunha, como uma censura ética. Eles alegam que o peemedebista não é o único político citado nas investigações dos desvios na Petrobras, e que uma cassação iria desencadear punições contra outros s deputados envolvidos nas investigações.
Pinato é amigo de André Moura (PSC-SE), outro aliado de Cunha, que ficou de conversar com o relator. O PRB nega publicamente pressões e conversas sobre o tema e afirma que o relatório de Pinato será justo, rigoroso e técnico.