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Vital do Rêgo, o relator da tomada de contas especial sobre a compra de Pasadena no TCU, mandou juntar ao processo a íntegra da delação de Agosthilde Monaco de Carvalho.
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De acordo com a revista “Veja”, o engenheiro disse que, em vinte anos de Petrobras, nunca tinha visto o Conselho de Administração ser convocado para aprovar uma decisão da diretoria no dia seguinte, como ocorreu com a aquisição da refinaria do Texas.
Considerado o braço direito de Nestor Cerveró, no depoimento, Agosthilde Monaco de Carvalho disse que só com a ordem de “alguém de muito poder na Petrobras” poderia haver uma convocação expressa do Conselho de Administração, sem questionamento.
O processo do TCU apura a responsabilidade do colegiado, na época presidido pela então ministra Dilma Rousseff, no negócio, que resultou em prejuízo de 792 milhões de dólares para a petroleira.