"Fortalecimento do ISIS foi possível pela política dos EUA", diz Medvedev

Obama instou hoje a Rússia a mudar de estratégia para centrar os seus bombardeios aéreos na Síria em posições do Estado Islâmico

© Reuters

Mundo Divergências 22/11/15 POR Notícias ao Minuto

O primeiro-ministro russo, Dmitri Medvedev, respondeu neste domingo (22) a críticas do presidente norte-americano, Barack Obama, afirmando que os Estados Unidos têm responsabilidades no fortalecimento do grupo extremista Estado Islâmico.

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"O fortalecimento do Estado Islâmico foi possível, entre outras coisas, pela política irresponsável dos Estados Unidos", disse Medvedev em declarações à imprensa russa, após a cimeira da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) em Kuala Lumpur, Malásia.

O primeiro-ministro russo disse, citado pela Efe, que "em vez de centrar todos os esforços na luta contra o terrorismo, os Estados Unidos e seus aliados optaram por lutar contra o presidente da Síria, Bashar al-Assad, eleito legitimamente".

"Uma política razoável de qualquer país, incluindo os Estados Unidos, no Oriente Médio, seja Síria, Egipto ou Iraque, deve consistir em apoiar as autoridades legítimas capazes de garantir a integridade estatal e não em estragar tudo", acusou.

Medvedev acrescentou ainda que "há algum tempo os Estados Unidos permitiram o fortalecimento da Al-Qaeda, o que levou à tragédia do 11 de setembro", os atentados terroristas de 2001 em território norte-americano.

Obama instou hoje a Rússia a mudar de estratégia para centrar os seus bombardeios aéreos na Síria em posições do Estado Islâmico e não em milícias rebeldes que querem derrubar Assad, aliado de Moscou.

Segundo Obama, só se mudar de estratégia o Kremlin será "um parceiro eficaz" dos países que já integram a coligação antiterrorista liderada pelos Estados Unidos. O presidente russo, Vladimir Putin, viaja na segunda-feira para Teerã, para se reunir com Hassan Rohani, líder do Irã, outro dos aliados de Damasco.

A visita terá lugar dias antes de uma deslocação a Moscovo do presidente francês, François Hollande, na quinta-feira, no âmbito dos esforços para tentar formar uma coligação alargada contra o grupo Estado Islâmico, responsável pelos atentados de Paris, que causaram 130 mortos e mais de 300 feridos.

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