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Dividido, o governo Dilma Rousseff ainda tenta afinar o discurso sobre se vai orientar a base a apoiar o texto do projeto de resolução do Senado que estabelece limites para o endividamento da União. O parecer, feito pelo senador José Serra (PSDB-SP) a uma proposta do Executivo apresentada ainda em 2007, é o primeiro item da pauta da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado desta terça-feira (24) e, até o momento, o Palácio do Planalto não fechou uma posição a ser defendida no colegiado.
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Por se tratar de resolução, matéria de competência exclusiva do Senado, se o projeto passar na CAE só precisará ir a votação e ser aprovado no plenário da Casa para entrar em vigor.
Inicialmente, o Tesouro Nacional se colocou contra a proposta, postura defendida pelo Palácio do Planalto. Contudo, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, esteve na comissão na semana passada para defender o projeto.
Na CAE, houve ainda discursos contrários de senadores da base, como o petista Lindbergh Farias (RJ).
O presidente da comissão e líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), reúne-se ainda nesta segunda-feira, 23, com o ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, e depois com Levy para tentar chegar a um entendimento.
Nos bastidores, Delcídio costura um acordo para que a base tenha uma posição única na reunião desta terça-feira.
Segundo apurou o Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, o tema foi assunto da reunião de coordenação política desta manhã no Palácio do Planalto. Os ministros da Casa Civil, Jaques Wagner, e do Planejamento, Nelson Barbosa, conversaram esta tarde também sobre o projeto.
Diante do impasse, uma das saídas seria a retirada do projeto. A hipótese tem amparo regimental, mas ainda não estaria sendo cogitada pelo governo.