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O diabetes é uma doença crônica, que atinge 382 milhões de pessoas em todo o planeta, de acordo com dados da Federação Internacional de Diabetes. A Pesquisa Nacional de Saúde de 2015, realizada pelo Ministério da Saúde em parceria com o IBGE, mostra que a doença atinge 9 milhões de brasileiros – o que corresponde a 6,2% da população adulta.
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Giovana Salgado, nutricionista do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), explica que a doença é causada pela ausência ou ineficiência da insulina, que é o hormônio responsável pelo controle da glicose no sangue. “As crianças brasileiras totalizam um milhão de registros da doença e o Diabetes Melitus tipo 1, também denominado infantojuvenil, é mais frequentemente encontrado em crianças e adolescentes, sendo em 95% dos casos resultantes da destruição autoimune das células beta do pâncreas, que leva a deficiência absoluta de insulina”, ressalta a nutricionista.
Após o diagnóstico, é necessário o monitoramento da glicose e o uso da insulina necessária, que será administrada via subcutânea, através de seringas, canetas aplicadoras ou bomba de infusão contínua.
Segundo Giovana Salgado, o objetivo prioritário da conduta nutricional na criança e no adolescente é manter o crescimento e o desenvolvimento adequados e posteriormente adequar os aspectos relacionados com o controle glicêmico. “A intervenção nutricional direcionada a crianças com Diabetes tipo 1 aponta a importância de integrar insulina, dieta e atividade física, reforçando o ajuste da terapia insulínica ao plano alimentar individualizado como a chave para o adequado controle metabólico. Uma das estratégias para individualizar e flexibilizar a ingestão alimentar e obter bom controle glicêmico é o método da contagem de carboidratos”, explicou ela.
A nutricionista dá uma lista de sintomas os quais os pais e pessoas próximas precisam estar atentas. Notando a presença de algum deles é interessante consultar um médico e informar as suspeitas para que os exames adequados possam ser realizados. São eles:
- Aumento da sede: a criança passa a beber mais água que o normal e, mesmo assim, continua sedenta. - Aumento da diurese: como consequência da ingestão excessiva de água, ocorre um aumento na quantidade de urina produzida pelo corpo, que se reflete em maior frequência ao banheiro.
- Perda de peso: apesar de um notório aumento de apetite, a criança não engorda e ainda passa a perder peso. Com informações do Portal EBC.