Coreia do Sul diz que terá tolerância zero à violência em protestos

Em um discurso transmitido pela televisão nacional, Kim Hyun-Woong afirmou que o Governo está determinado em “erradicar” qualquer desordem pública

© Reuters

Mundo Repressão 27/11/15 POR Notícias ao Minuto

O ministro da Justiça da Coreia do Sul voltou a dizer hoje (27) que haverá tolerância zero a atos violentos durante protestos nas vésperas de uma manifestação antigovernamental marcada para a próxima semana em Seul.

PUB

Em um discurso transmitido pela televisão nacional, Kim Hyun-Woong afirmou que o Governo está determinado em “erradicar” qualquer desordem pública, sublinhando que os infratores vão “pagar o preço”.

O ministro fez uma advertência idêntica antes de um protesto antigovernamental no último dia 14, na capital, que contou com a adesão de cerca de 60 mil pessoas e acabou em confrontos entre os manifestantes e a polícia, que usou gás pimenta e canhões de água para manter a ordem.

Uma manifestação similar foi convocada para o próximo dia 5. O foco dos protestos é abrangente, indo desde a oposição a reformas trabalhistas até a abertura do setor agrícola e os planos de imposição de livros de história, produzidos pelo governo, nas escolas.

A presidente sul-coreana, Park Geun-Hye, condenou o protesto de 14 de novembro, qualificando-o como um esforço para “negar o Estado de Direito” e defendeu medidas contra aqueles que foram identificados como incitadores à violência.

Ela também defendeu que o uso de máscaras pelos manifestantes deveria ser proibido, argumentando que esse é o tipo de prática adotada pelo grupo extremista Estado Islâmico.

O seu partido, o conservador Saenuri, apresentou na quarta-feira (25) uma proposta de lei ao Parlamento para banir as máscaras.

O protesto de 14 de novembro foi liderado pela Confederação de Sindicatos (KCTU) e pela federação de associações de agricultores, conhecida como Junnong.

O presidente da KCTU, Han Sang-Kyun, acusado pela polícia de incitar a violência durante o protesto, refugiou-se no interior de um grande templo budista em Seul, nas últimas duas semanas.

O ministro da Justiça da Coreia do Sul instou Han Sang-Kyun a entregar-se, advertindo que quem quer que o tenha ajudado a escapar da polícia também vai ser detido. Com informações da Agência Brasil.

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

economia Dinheiro Há 16 Horas

Entenda o que muda no salário mínimo, no abono do PIS e no BPC

tech Aplicativo Há 16 Horas

WhatsApp abandona celulares Android antigos no dia 1 de janeiro

brasil Tragédia Há 10 Horas

Sobe para 14 o número desaparecidos após queda de ponte

mundo Estados Unidos Há 17 Horas

Momento em que menino de 8 anos salva colega que engasgava viraliza

fama Realeza britânica Há 9 Horas

Rei Chales III quebra tradição real com mensagem de Natal

fama Emergência Médica Há 17 Horas

Gusttavo Lima permanece internado e sem previsão de alta, diz assessoria

brasil Tragédia Há 17 Horas

Vereador gravou vídeo na ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira pouco antes de desabamento

fama Hollywood Há 12 Horas

Autora presta apoio a Blake Lively após atriz acusar Justin Baldoni de assédio

mundo Estados Unidos Há 12 Horas

Policial multa sem-abrigo que estava em trabalho de parto na rua nos EUA

brasil Tragédia Há 16 Horas

Mãe de dono da aeronave que caiu em Gramado morreu em acidente com avião da família há 14 anos