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Nesta sexta-feira, em entrevista ao GLOBO, o senador Romário (PSB-RJ) caiu em contradição ao explicar a suposta existência de uma conta no banco suíço BSI. Na publicação, ele afirmou que já foi correntista quando atuou por clubes europeus, entre o fim dos anos 1980 e meados dos anos 1990.
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No dia 31 de julho, em uma publicação no Facebook, Romário disse que o banco havia admitido que ele “nunca tivera vínculo com a instituição”. O documento divulgado pelo BSI na ocasião atesta que uma conta citada pela revista “Veja”, em julho, não era sua naquele momento. O BSI não especificou, no entanto, se o senador já fora correntista em outra época. Ao GLOBO, o senador negou ser, atualmente, titular de conta no BSI.
O assunto voltou à tona após a divulgação do aúdio da conversa envolvendo o senador Delcídio Amaral (PT-MS), preso na quarta-feira, e o advogado Edson Ribeiro, detido nesta manhã ao desembarcar no Aeroporto Galeão, no Rio.
Na conversa, a existência da suposta conta é citada e há a insinuação de que o encerramento dela estaria relacionado a um acordo para Romário apoiar o candidato de Eduardo Paes (PMDB) à sua sucessão na prefeitura do Rio, o secretário municipal de Coordenação de Governo, Pedro Paulo (PMDB).
Um dos sócios do Banco BTG Pactual, dono do BSI, é Guilherme Paes, irmão do prefeito. Em resposta a um comentário no Facebook, o senador afirmou que deseja que o Ministériuo Público suíço envie “todo o histórico”.