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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A pandemia levou o comércio eletrônico brasileiro a um crescimento de 40,7% este ano. Com a expansão, o país tem 1,3 milhão de lojas online, de acordo com pesquisa divulgada nesta quarta-feira (26) pelo BigData Corp. e pelo PayPal.
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Foi a maior aceleração já registrada desde o início do levantamento feito pelas empresas, iniciado em 2015. Em 2019, o segmento cresceu 37,6% e, no ano anterior, 12,5%.
Resultado da migração de microempreendedores para a internet, os negócios de pequeno porte representam quase metade do total de lojas digitais. Em 2019, eram 30% do ecommerce. Do total, 92% das lojas não possuem uma sede física.
"Para enxergar a presença do pequeno empreendedor no ecommerce brasileiro é preciso avaliar quantos ecommerces não têm sequer um único empregado: pela primeira vez este ano eles são maioria, ou 52,63%", afirmou Thoran Rodrigues, presidente da BigDataCorp.
A pesquisa verificou que o ecommerce representa 8,4% do total de sites no Brasil. Em 2019, a fatia era de 7%. Há cinco anos, o setor respondia por 2,6%.
Em relação às regiões, São Paulo desponta em primeiro lugar, com a concentração de 59% dos sites de comércio eletrônico. Depois, vem Rio, com 7%, e Minas Gerais, com 6,2%.
Um dos destaques da pesquisa é o crescimento da relevância do YouTube no ecommerce. Entre as lojas online que usam redes sociais, ele está presente para perfil de marcas em 40% dos casos, atrás apenas do Facebook, presente em 54% das lojas digitais brasileiras.
A adoção de meios de pagamento eletrônicos cresceu 5,4 pontos percentuais em relação a 2019, sendo uma alternativa para 55,68% das lojas. Já o preço médio dos produtos vendidos é inferior a R$ 100 em 76% dos casos.
A pesquisa se baseia na captura de dados da internet feira pela BigData Corp., extraída de visitas a mais de 28 milhões de sites. Os dados apresentados foram colhidos na primeira semana de agosto de 2020.