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Com o agravamento da crise econômica no terceiro trimestre, a equipe da presidente Dilma Rousseff considera que deverá resolver a crise política para que a economia não "afunde" de vez, caso contrário, em 2016, poderá haver um processo de "ruptura".
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A queda do PIB no terceiro trimestre mostrou ao governo que precisa superar rapidamente o impasse do ajuste fiscal para recuperar a confiança de empresários e consumidor.
Para resolver essa questão, Dilma encomendou um conjunto de medidas focadas na agenda de retomada do crescimento para ser divulgado até o início de 2016.
Segundo informações da Folha de S.Paulo, a prioridade do governo é retomar o diálogo com a base aliada - em especial com o PMDB - e encontrar uma fórmula de superar a instabilidade política. Ontem, o vice-presidente Michel Temer (PMDB) foi convidado para participar da reunião que discutiu a votação da mudança da meta fiscal deste ano.
De acordo com assessores da presidente, caso o governo não consiga aprovar as medidas do ajuste fiscal e garantir Orçamento com superavit em 2016, corre o risco da recessão no ano que vem ser tão forte quanto em 2015, criando ainda mais instabilidade política.
Em nota, o Ministério da Fazenda afirmou que o desempenho do PIB veio pior do que o esperado e indica que o período de ajuste da economia se prolongou.