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O presidente do Real Madrid, Florentino Pérez, veio a público nesta quinta-feira para tentar explicar a escalação irregular do meia Cheryshev na vitória por 3 a 1 sobre o Cádiz, na última quarta-feira, pela Copa do Rei. O caso foi amplamente noticiado pela imprensa espanhola e denunciado pelo adversário, o que deve tirar o clube madrilenho da competição.
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Apesar do documento comprovando a ilegibilidade do jogador para a partida, divulgado pela Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF), Pérez garantiu que nem o Real Madrid nem o jogador foram informados da punição. Cheryshev estava suspenso pelo terceiro cartão amarelo, recebido na eliminação do Villarreal na temporada passada, clube pelo qual o jogador atuava.
De acordo com a argumentação do presidente do Real, a suposta falta de informação impede que o Real seja considerado culpado e, consequentemente, excluído do torneio. "O jogador não foi notificado pessoalmente. Ninguém falou ao clube ou ao jogador, nem a federação nem o Villarreal, então era impossível agir de forma diferente. Não é nossa culpa", tentou se explicar.
Por mais que a punição seja considerada iminente na Espanha e que o Real tenha cometido um erro infantil, Florentino Pérez ainda tentou dar outro argumento para explicar a trapalhada dele e de sua direção. Segundo ele, o clube tem uma interpretação do regulamento na qual as punições do ano anterior são revogadas a partir da quarta fase do torneio atual, justamente aquela disputada pelo time madrilenho diante do Cádiz.
Apesar das tentativas de explicação de Pérez, a tendência é de que o Real seja mesmo punido e excluído da Copa do Rei. O Cádiz entrou com uma denúncia nesta quinta-feira e a RFEF deve se manifestar até esta sexta. Com informações do Estadão Conteúdo.