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A ex-senadora Marina Silva afirmou que ainda não há razões para um impeachment da presidente Dilma Rousseff, mas defendeu o avanço das investigações não só sobre o governo federal, mas também sobre a campanha de reeleição da presidente.
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Para Marina, as mesmas denúncias que recaem sobre Dilma também afetam o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), que poderia assumir o comando do país no caso de afastamento de Dilma.
Em entrevista ao 'Valor Econômico', a ex-senadora disse que as investigações devem ser rigorosas.
"O processo do TSE abarcará as denúncias dos dois lados", disse, em referência ao PT e PMDB.
Ainda segundo a publicação, Marina disse que o país precisa superar a crise política para evitar o agravamento dos problemas econômicos do país. A candidata derrotada em 2010 e 2014 à Presidência evitou também falar em uma nova candidatura presidencial e disse que o mais importante neste momento é superar a crise.