© Lusa
As autoridades italianas apresentaram um importante dispositivo de segurança em torno dos eventos do Jubileu, que começam na próxima terça-feira, no Vaticano, o primeiro "na era da organização Estado Islâmico (EI)".
PUB
"Nós classificamos os eventos em torno da Basílica de São Pedro, e de outras, em cinco categorias de segurança -- de 0, para aqueles com menos de 30 mil pessoas, até 4 para os que podem concentrar cerca de 300 mil", explicou o prefeito de Roma, Franco Gabrielli, responsável pela coordenação da gestão do evento.
A cada nível corresponde um grau de segurança, prevendo mais policiais, voluntários da proteção civil ou de ambulâncias e médicos. "A principal sala de controle será a da polícia municipal de Roma, que estará ligada a todas as outras, como bombeiros ou empresas de transporte e de eletricidade", indicou Gabrielli. "Já procedemos à realização de exercícios nos locais de possíveis atentados, aumentamos o treino dos nossos operacionais e tudo isso me leva a ser otimista", completou.
Cerca de 2.000 policiais e forças da ordem vão reforçar a segurança na capital italiana durante o Jubileu, "mesmo não tendo qualquer informação relativa a um alerta específico" de um ato terrorista, afirmou Franco Gabrielli, que recentemente invocou que este será o primeiro Jubileu "na era do EI".
"Estamos vigilantes mas não em pânico", ressalvou, apelando que "risco zero" é algo que "não existe" e que Roma e o Vaticano têm se confrontado com a ameaça terrorista há anos Uma associação denominada "Defendamos a Itália do terrorismo" organizou com o apoio de especialistas da polícia uma formação de "sentinelas antiterrorismo" para 500 pessoas em Roma, que incluíram taxistas, voluntários da proteção civil e funcionários das empresas de transportes públicos.
O evento trata-se do 29.º Jubileu na história da Igreja Católica, convocado pelo papa Francisco e centrado na misericórdia de Deus.