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Evitando comentar qual o possível desfecho para a situação do senador, Carvalho afirmou esperar que o processo em torno das acusações contra Molina "possa evoluir" para que se tenha clareza da natureza das acusações.
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"Não é adequado que nós tomemos qualquer atitude que firam a soberania de um País. E, no caso, nós entendemos que não foi adequada a atitude de se tirar do país esse senhor, esse senador", comentou o ministro a jornalistas, ao participar de encontro com movimentos sociais no Palácio do Planalto. "O governo brasileiro não aprova essa atitude. Não importa o país, seja a Bolívia, Estados Unidos, França, Inglaterra ou Japão, todos temos de trabalhar, nos comportar, respeitando a soberania."
Carvalho argumentou que "não é porque a Bolívia é um país frágil que podemos de tratá-la de maneira diferenciada". O ministro acrescentou que não sabe se a atitude seria a mesma caso o cidadão estivesse em um país como Estados Unidos, França ou Inglaterra, destacando que não queria julgar as intenções do diplomata.
Ele evitou responder qual pode ser o desfecho deste caso. "Não sou especialista em política internacional, não posso sugerir soluções." Na avaliação do ministro, não há crise efetiva nas relações entre Brasília e La Paz, "porque a reação do governo brasileiro foi muito imediata, desaprovando o gesto praticado".