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O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, disse nesta quinta-feira, 10, que a autoridade monetária "não limitará as suas decisões pelos possíveis impactos fiscais de suas decisões". Em almoço de fim de ano da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), ele reforçou que o BC tem conduzido sua política monetária de forma autônoma e continuará a fazê-lo para trazer a inflação de volta à meta.
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Tombini explicou que o modelo institucional brasileiro prevê plena separação entre as funções vinculadas às políticas monetária e fiscal, além de garantir os instrumentos para que a autoridade monetária possa cumprir com independência sua missão. "Nesse sentido, desequilíbrios fiscais devem ser, e estão sendo, corrigidos por medidas fiscais."
O presidente do BC ressaltou que a determinação do BC contribui favoravelmente para a queda das taxas de juros de longo prazo, ao ancorar as expectativas de inflação, concorrendo assim para reduzir, e não ampliar, o custo do gerenciamento da dívida pública. "É importante salientar que o Banco Central detém os instrumentos necessários para fazer com que sua determinação e perseverança se traduzam em redução da inflação. Em outras palavras, os mecanismos de transmissão de política monetária estão e continuarão operantes."