© Kishin Shinoya
Mark Chapman, o homem que, em 1980, matou John Lennon junto ao seu apartamento em Nova York, nos EUA, pediu agora desculpas à viúva do músico, Yoko Ono, pelo seu ato.
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O assassino, de 65 anos, afirma que matou o ex-Beatle "pela glória" e que é merecedor da pena de morte pelo "ato desprezível" que cometeu. Está a cumprir uma pena de prisão perpétua e, no mês passado, foi-lhe negada a liberdade condicional pela 11.ª vez.
"Sabia que era errado e o fiz pela glória. Uma palavra apenas: glória. É isso mesmo. Ele era famoso, extremamente famoso", afirmou, em declarações perante a justiça, reconhecendo que "não há perdão" para o seu ato. Deixou, no entanto, uma palavra à viúva do ídolo de uma das bandas mais famosas do mundo. "Foi um ato egoísta. Lamento muito por todo o sofrimento que lhe causei. Penso nisso a todo o momento", afirmou.
Chapman se descreve agora como um "cristão devoto" e profundamente religioso. Segundo consta, acorda às 6h30 da manhã todos os dias para trabalhar como porteiro e escrivão no bloco da prisão onde vive. Sabe-se, também, que vive separado dos outros reclusos, para sua própria proteção.