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"Se o resultado agradou ou não, aí compete ao povo dizer (na votação da próxima eleição)", afirmou a ministra. "Mas a Câmara cumpriu o papel dela". Cármen Lúcia está no Senado, participando de uma sessão que trata da reforma eleitoral.
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"O que o Congresso entendeu que deve ser feito, foi feito", insistiu a ministra. "O STF fez o papel de julgar. Cassação ou não é competência do Congresso".
Indagada se ficou caracterizado um conflito entre os dois poderes com a manutenção do mandato de Donadon, a ministra disse que não existiu nada disso. "Não há conflito. O julgamento é que é do STF. A cassação é do Congresso. E o Congresso respeitou a lei. O Congresso tem sido muito respeitoso com o Supremo".
Cármen Lúcia disse ainda que cada um tem o seu papel e isso está muito claro. "Nós temos a nossa decisão (prisão e suspensão dos direitos políticos) e o Congresso Nacional o dele". Ela lembrou ainda que o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), suspendeu o mandato de Donadon.
Na decisão, Henrique Alves considerou que Donadon está impossibilitado de exercer o mandato, por se encontrar preso, no Presídio da Papuda, em Brasília. No mesmo ato, ele convocou o suplente Amir Lando (PMDB-RO) a assumir o mandato ainda hoje.