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O cabo Rodrigo Meleipe Vermelho Reis, do Batalhão de Operações Especiais (Bope), foi preso na manhã desta segunda-feira no Aeroporto Internacional Tom Jobim ao chegar de Miami. Ele teve a prisão preventiva decretada durante as investigações da operação Black Evil, que prendeu outros cinco policiais na sexta-feira passada. O grupo é acusado de vender informações sobre operações policiais a traficantes de pelo menos nove comunidades do Rio e de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
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Na Operação Black Evil, foram presos o terceiro-sargento André Silva de Oliveira, os cabos André da Silva Felizardo e Maicon Ricardo Alves da Costa, o soldado Raphael Canthé dos Santos e o sargento Rodrigo Pimentel da Silva.
De acordo com o inquérito, entre os meses de agosto e dezembro deste ano, os PMs receberam propinas de traficantes de várias comunidades do Rio e da Baixada Fluminense. O suborno variava entre R$ 2 mil e R$ 10 mil por semana, de acordo com o tamanho e importância da comunidade.
O preso desta segunda-feira trabalhava na escolta de Marcelo Montanha, chefe de gabinete do secretário de Segurança, José Mariano Beltrame.
A investigação, que foi realizada pela Corregedoria Interna de Polícia Militar e pela Subsecretaria de Inteligência, começou em maio, a pedido do próprio comandante do Bope, o tenente-coronel Carlos Sarmento.
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público denunciou os policiais à Justiça Militar por crimes de corrupção passiva e quebra de sigilo funcional. Promotores também vão denunciá-los à Justiça comum por associação para o tráfico.