Haddad multa carros de som usados em ato na Paulista

A aplicação da multa ocorre mesmo depois de uma reunião na qual foi discutido o procedimento para a realização da manifestação

© DR

Política CET 15/12/15 POR Estadao Conteudo

A Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo (CET) aplicou ao todo 11 multas aos veículos usados pelos grupos que organizaram o protesto pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff no domingo, 12, sob argumentos de que não poderiam circular pelo trecho - fechado para veículos aos domingos -, estavam estacionados em local proibido (na ciclofaixa) e tinham dimensão acima do permitido. As multas somam R$ 1.234,35.

PUB

Os porta-vozes dos movimentos anti-Dilma ainda não foram notificados, mas afirmam que veem na medida uma tentativa de "coerção e boicote" da gestão do prefeito Fernando Haddad (PT) às manifestações contra sua correligionária.

A aplicação da multa ocorre mesmo depois de uma reunião na qual foi discutido o procedimento para a realização da manifestação. O encontro aconteceu na sede do Copom, na última terça-feira da semana passada, no molde dos realizados na semana anterior aos atos de maio, abril e agosto. Participaram representantes dos grupos organizadores, das polícias Militar e Civil, Prefeitura, Bombeiros, Metrô e da própria CET.

Nota

Na sexta passada, três dias depois da reunião, no entanto, a Prefeitura divulgou uma nota afirmando que a Avenida Paulista estaria fechada, "em toda a sua extensão, para o trânsito de veículos motorizados no domingo dia 13, das 10 as 18 horas, como ocorre em todos os domingos". "Só serão permitidos veículos dos moradores e de emergência nos percursos já definidos e conhecidos. A ciclovia e a ciclofaixa funcionarão normalmente. Veículos que permanecerem estacionados na via serão multados", diz o texto.

Nessa segunda, 14, o secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, ratificou o conteúdo da nota e negou que os grupos tivessem autorização para estacionar os veículos na avenida. "Essa autorização não existe", disse.

Líderes dos movimentos pró-impeachment afirmam que foi protocolado ofício junto à PM para a realização do ato, que foi autorizada com a expedição de um alvará. E atribuem a aplicação de multa a uma retaliação política. "Isso é uma tentativa de boicotar o direito à livre manifestação", disse o empresário Renan Santos, um dos líderes do Movimento Brasil Livre. O empresário Rogério Chequer afirmou que já tinha percebido que a Prefeitura não estava satisfeita com a realização das manifestações. "Orientamos as pessoas a levarem seus lixos porque não tinha cestas ao longo da avenida", disse. Com informações do Estadao Conteudo.

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

economia Dinheiro Há 14 Horas

Entenda o que muda no salário mínimo, no abono do PIS e no BPC

tech Aplicativo Há 14 Horas

WhatsApp abandona celulares Android antigos no dia 1 de janeiro

brasil Tragédia Há 8 Horas

Sobe para 14 o número desaparecidos após queda de ponte

mundo Estados Unidos Há 15 Horas

Momento em que menino de 8 anos salva colega que engasgava viraliza

fama Condenados Há 23 Horas

Famosos que estão na prisão (alguns em prisão perpétua)

fama Realeza britânica Há 7 Horas

Rei Chales III quebra tradição real com mensagem de Natal

fama Emergência Médica Há 15 Horas

Gusttavo Lima permanece internado e sem previsão de alta, diz assessoria

brasil Tragédia Há 15 Horas

Vereador gravou vídeo na ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira pouco antes de desabamento

fama Hollywood Há 10 Horas

Autora presta apoio a Blake Lively após atriz acusar Justin Baldoni de assédio

brasil Tragédia Há 15 Horas

Mãe de dono da aeronave que caiu em Gramado morreu em acidente com avião da família há 14 anos