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"Assim, a companhia esclarece aos seus acionistas e ao mercado em geral que os atos necessários à formalização de sua desistência em participar do empreendimento já se encontram em andamento, de maneira que os manterá informados acerca dos próximos passos a serem seguidos em relação à sua retirada", informou a Alupar em nota.
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Em coletiva, os organizadores do leilão informoaram que a Comissão Especial de Licitação foi pega de surpresa com o anúncio feito pela Alupar. A companhia compôs, junto com Chesf e Eletronorte, o consórcio vencedor da Usina Hidrelétrica (UHE) Sinop, ativo mais disputado do certame desta quinta. A Alupar detém 51% do consórcio e os 49% restantes pertencem às companhias controladas pela Eletrobras.
Sem dar detalhes, o presidente da Comissão Especial de Licitação, Ivo Sechi Nazareno, afirmou que o assunto ainda precisa ser analisado. Representantes da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) informaram que ainda não foram comunicados oficialmente sobre a decisão da Alupar.
Uma das opções seria a substituição da Alupar no consórcio. "À luz do que foi oficializado à Aneel, vamos divulgar uma opinião sobre aquilo que o edital rege. Se for legítimo, será aceita", afirmou Nazareno.
O presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, destacou que, na pior das hipóteses, o ativo poderia ser assumido pelo segundo colocado no leilão. O preço da energia oferecida seria o mesmo ofertado pelo consórcio que ficou na segunda colocação.
"Estamos tranquilos porque a usina será concedida e construída. Houve uma grande disputa e tivemos um segundo colocado. Se tudo der errado, entrará o segundo colocado", destacou Tolmasquim. A definição do consórcio que será responsável pela construção da usina deverá ocorrer até outubro.