Após embate entre Guedes e Maia, Bolsonaro minimiza desentendimentos entre Executivo e Legislativo

Bolsonaro fez questão de ressaltar que não tem problemas nem com Maia nem com Guedes.

© null

Política BOLSONARO-ECONOMIA 02/10/20 POR Folhapress

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O presidente Jair Bolsonaro minimizou nesta sexta-feira (2) o embate público entre o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o ministro da Economia, Paulo Guedes, em torno da tramitação da reforma tributária.

PUB

 

Em conversa com apoiadores, na porta do Palácio da Alvorada, o presidente disse que desentendimentos são naturais e que é normal que autoridades tenham opiniões diferentes sobre um mesmo assunto. Bolsonaro fez questão de ressaltar que não tem problemas nem com Maia nem com Guedes.

"Eu não tenho problema nem com o Rodrigo Maia nem com o Paulo Guedes. O que temos, às vezes, é desentendimento, o que é natural. Eu quero uma coisa, mas o Rodrigo não quer. O Paulo Guedes quer uma coisa, mas eu não quero. Isso é natural", afirmou.

Nesta semana, Maia acusou Guedes de interditar a reforma tributária. Em resposta, o ministro disse que há boatos de que o deputado fez um acordo com a esquerda para travar as privatizações. "Paulo Guedes está desequilibrado", rebateu Maia.

Na quinta-feira (1º), o vice-presidente Hamilton Mourão disse não acreditar que a troca de farpas entre Maia e Guedes afete a criação do Renda Cidadã, programa social preparado pela base governista para substituir o Bolsa Família.

Segundo o general da reserva, o episódio se trata de uma questão pessoal. "Mas o Guedes e o Maia é uma coisa pessoal, pô. Isso não tem nada a ver. Acho que vocês [imprensa] também ficam revirando esse troço. Não. O conjunto da obra são 512 deputados federais mais o Maia. Paciência", afirmou.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou na quinta-feira (1º) que os juros voltarão a subir se o governo abrir mão do que chamou de arcabouço vigente. As declarações foram dadas em evento do banco JPMorgan.

A fala foi interpretada como um alerta contra o uso de precatórios e de parte do Fundeb (fundo da educação) no financiamento do Renda Cidadã. A equipe econômica e o núcleo político vêm debatendo uma saída para financiar o programa.

O impasse persiste desde segunda-feira (28) e a expectativa é de que só seja resolvido na próxima semana. Bolsonaro já disse que, caso não encontre uma alternativa, poderá tomar uma decisão "mal tomada".

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

politica Polícia Federal Há 22 Horas

Bolsonaro pode ser preso por plano de golpe? Entenda

fama Harry e Meghan Markle Há 14 Horas

Harry e Meghan Markle deram início ao divórcio? O que se sabe até agora

fama MAIDÊ-MAHL Há 23 Horas

Polícia encerra inquérito sobre Maidê Mahl; atriz continua internada

justica Itaúna Há 22 Horas

Homem branco oferece R$ 10 para agredir homem negro com cintadas em MG

economia Carrefour Há 20 Horas

Se não serve ao francês, não vai servir aos brasileiros, diz Fávaro, sobre decisão do Carrefour

economia LEILÃO-RECEITA Há 20 Horas

Leilão da Receita tem iPhones 14 Pro Max por R$ 800 e lote com R$ 2 milhões em relógios

fama LUAN-SANTANA Há 23 Horas

Luan Santana e Jade Magalhães revelam nome da filha e planejam casamento

brasil São Paulo Há 23 Horas

Menina de 6 anos é atropelada e arrastada por carro em SP; condutor fugiu

politica Investigação Há 14 Horas

Bolsonaro liderou, e Braga Netto foi principal arquiteto do golpe, diz PF

mundo País de Gales Há 21 Horas

Jovem milionário mata o melhor amigo em ataque planejado no Reino Unido