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Azevedo foi eleito em maio com um amplo apoio de países emergentes e é o primeiro brasileiro a assumir o cargo. Mas terá um "batizado" dos mais complicados na cúpula, nos dias seguintes à sua posse. O brasileiro deverá se reunir com vários líderes e seu recado deve ser em forma de apelo pela preservação do sistema multilateral do comércio, hoje em crise aberta.
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Ele pedirá que se dê tempo a um projeto mais amplo, pedido que também deve ser feito ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. Deve alertar ainda para o impasse na Rodada Doha e pedir apoio para os trabalhos até a conferência ministerial no fim do ano, em Bali.
Diante de uma agenda carregada e com a Síria dominando o cenário internacional, o comércio deve receber pouca atenção dos líderes das maiores economias do mundo. Se Azevedo tem reuniões já marcadas com alguns dos chefes de Estado, com outros a conversa será mesmo nos corredores da cúpula.
Nas últimas semanas, o início das negociações para um acordo de livre comércio entre os Estados Unidos e a Europa passou a dominar as atenções das diplomacias de ambos os lados do Atlântico. O temor de países menores é de que o acordo entre a primeira e a segunda maior economia do mundo signifique a marginalização da OMC do cenário internacional. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.