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Lewis Hamilton escreveu, neste domingo, mais um capítulo de sua vitoriosa história. O britânico igualou o recorde de 91 vitórias de Michael Schumacher na Fórmula 1 ao ganhar o GP de Eifel, na Alemanha. Ainda um pouco incrédulo, o hexacampeão mundial afirmou que vai levar um tempo para se acostumar com a façanha e assegurou que, quando começou a correr, jamais imaginou estar no mesmo patamar que um de seus ídolos.
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"Eu nem sei o que falar. Quero dizer, cresci assistindo e idolatrando Schumacher e o que ele foi capaz de fazer ano após ano, corrida a corrida, semana após semana, com sua equipe. Vendo Seu domínio por tanto tempo, eu acho que ninguém, especialmente eu, imaginava que estaria perto de Michael em termos de recordes e isso é uma honra incrível. Vai levar algum tempo para me acostumar com isso", observou o piloto da Mercedes, em entrevista após a vitória no circuito de Nurburgring, na Alemanha.
Em um bonito gesto, Mick Schumacher, filho do alemão heptacampeão de Fórmula 1, presenteou Hamilton com um dos capacetes do pai após a corrida. Os dois se cumprimentaram e o vídeo repercutiu muito nas redes sociais.
O hexacampeão mundial, que lidera o campeonato com ampla vantagem sobre os concorrentes - tem 230 pontos, contra 161 de Bottas, o vice-líder - revelou que demorou para ter a noção da façanha que realizou neste domingo. A ficha só começou a cair algum tempo depois de ele cruzar a linha de chegada na Alemanha.
"Honestamente, quando entrei no pit lane foi o único momento em que percebi que o igualava, eu nem tinha calculado assim que cruzei a linha de chegada", afirmou. "Eu não poderia ter feito isso sem essa equipe incrível, todos continuando a me apoiar e dando tudo de si. Portanto, um grande, muito obrigado e um grande respeito por Michael", disse.
Para conquistar o 91º triunfo na Fórmula 1, sete deles em 11 corridas nesta temporada, Hamilton contou com um erro do seu companheiro de Mercedes Valtteri Bottas, que depois abandonou a corrida por conta de um problema na unidade de potência de seu carro.
O britânico assumiu a ponta na primeira curva da 11ª volta, controlou a prova com tranquilidade e venceu categoricamente. O holandês Max Verstappen, da Red Bull, chegou em segundo, e o australiano Daniel Ricciardo, da Renault, fechou o pódio.
"Lembro-me de sair da curva pensando bom para você, cara, isso foi bom. Depois disso, eu só tive que me certificar de que segurava o Max (Verstappen) o máximo que podia. Eu cuidei bem dos meus pneus e pude ver ele estava tendo problemas com os deles", analisou.