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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Quatro roteiristas que faziam parte do projeto de uma série de ficção sobre Marielle Franco, vereadora assassinada em março de 2018, pediram afastamento nas últimas semanas por divergência no andamento da produção. Ao todo, sete pessoas compunham a sala de roteiristas desde abril.
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Segundo a Globoplay, os roteiristas comunicaram individualmente seu interesse em deixar o projeto, o que foi atendido pela empresa. Seus contratos, no entanto, continuam em vigor, com eles tocando outros trabalhos. Já o projeto Marielle, deverá ser reforçado com novos nomes em breve.
Em nota, a Globoplay afirmou que os profissionais do projeto, que conta com os produtores executivos Antonia Pellegrino e José Padilha e com o diretor Jeferson De "serão substituídos seguindo os mesmos critérios de talento e diversidade que orientam essa obra e todas as produções".
Além da série ficcional, a morte de Marielle também é contada em um documentário já disponível da Globoplay.
Segundo a denúncia apresentada pelo Ministério Público, Marielle foi morta em razão de sua militância em favor dos direitos humanos. O policial militar aposentado Ronnie Lessa e o ex-PM Élcio Queiroz serão julgados pelo crime, que resultou também na morte do motorista da vereadora, Anderson Gomes.