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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Um juiz federal negou, nesta quinta-feira (5), um pedido de emergência da campanha do presidente Donald Trump para interromper a contagem dos votos no condado da Filadélfia, a maior cidade da Pensilvânia, enquanto representantes do Partido Republicano não estivessem presentes para acompanhar a apuração.
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De acordo com a ação do partido, funcionários eleitorais "se recusaram intencionalmente a permitir quaisquer representantes e observadores do presidente Trump" durante o processo.
No tribunal, entretanto, um advogado da campanha de Trump admitiu, com relutância, que havia representantes republicanos durante a apuração na Filadélfia. "Há um número de pessoas diferente de zero na sala", disse, em referência aos enviados pelo partido para monitorar a contagem.
O juiz Paul Diamond, portanto, alegou em sua decisão que não havia razão para o caso ter sido levado até um tribunal federal.
Além disso, Diamond reforçou as orientações aos funcionários eleitorais da Filadélfia de que democratas e republicanos tivessem o mesmo número de representantes acompanhando a apuração das cédulas.
Os votos na Pensilvânia equivalem a 20 delegados no Colégio Eleitoral, número que poderia garantir a vitória de Joe Biden ou permitir que Trump continue no jogo. Até a manhã desta sexta-feira (6), com 95% dos votos apurados no estado, o republicano tem 0,3% de vantagem sobre Biden.